domingo, 9 de janeiro de 2011 | By: Mari

De malas sempre prontas



“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu.”

Precisa mesmo. Pouquíssimas coisas são tão enriquecedoras quanto uma viagem. Sair de casa, olhar uma arquitetura diferente daquela a que você se habituou, experimentar um tempero incomum, dormir em outro quarto, sentir outras temperaturas, ouvir outras formas de falar, conhecer culturas diversas, se relacionar com pessoas diferentes... isso tudo é impagável. Poder olhar você mesmo aquela estátua que aparece na TV e tirar suas próprias conclusões, descobrir aquilo que a TV não contou, sentir o cheiro que a TV não pode mostrar, sair do mundinho onde se vive e descobrir as maravilhas que há lá fora é o melhor presente que alguém pode receber. Isso não se dá, não se tira. Esse interesse, esse desejo, esse prazer pelo diferente, pelo novo, pelo desconhecido, sempre me moveu. E não importa muito a distância que se percorre, o lugar que se vai conhecer, se é de carro ou de avião. O que conta é o desprendimento, o impulso, a coragem. A viagem tem a capacidade de te despertar. É quase que um incômodo, uma ansiedade exagerada. É tanta vida lá fora, tanta vista que não se contemplou, tanta música que não se ouviu, tantos rostos que não se viu, tantos sabores que não se experimentou. Nesse imediatismo, minha cabeça sonha longe. E de longe ainda eu fico apaixonada pelo que vou encontrar, pelo que vou viver. Essas paixões não podem esperar muito e eu não quero demorar. Nem vou. Já estou me apressando em reencontrar conhecidos amores e conhecer tantos outros que me aguardam. Deus queira que eu tenha vida o suficiente para ver de perto todos eles!

mari.augusto

Um comentário:

Unknown disse...

Eita, esse negócio de encontrar amores, ficar apaixonada, humm...
Cuidado com os europeus, viu? Quero você de volta ;D

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